quinta-feira, 26 de agosto de 2010

RESUMO - ESTÁGIO

Unidade: 1 – A cidade e suas possibilidades

1. Refletindo sobre os primeiros percursos do estágio até as presentes propostas, cabe nos fazermos uma avaliação do que nos foi submetido como o mapeamento, cartografia e metáforas conceituais observações e outros, isto sem contar as oportunidade das primeiras investigações dentro do espaço educativo. É importante fazermos uma retrospecção e refletirmos sobre os conflitos e saberes pedagógicos, e como explica Madalena Freire, vivenciamos uma dinâmica com movimentos que foram desde o idealizar/fantasiar ao cair na real(desilusionamento), levando nos à instrumentalizações para sonhos mais reais. Contudo, o estágio III, nos traz como proposta, ampliação a experiência de estágio para fora dos muros da escola, tornando a cidade como referência para a elaboração de projetos de ação educativa.

1.1. A cidade educativa: seus lugares, seus habitantes, seus ofícios, sua cultura


Com a intenção de transformar uma cidade numa cidade educadora, o grande desafio, é olhar para a cidade de uma forma diferente. Acrescenta o poeta Alberto Caieiro, que este olhar, deve ser daquele que acaba de chegar, de quem acaba de nascer para a eterna novidade do mundo. Que sua história foi construída ao longo do tempo ou de longa data, uma história feita pelos seus habitantes que possuem relações com suas profissões, seus ofícios, sua cultura; a cidade formada por seus lugares; físicos, afetivos, simbólicos.
A efetivação da cidade como educadora, se constitui na resistência tendência de práticas individuais na cidade, e isto nos leva a uma perspectiva favorável a uma educação para a vida, e para uma vida melhor.

1.2. Imagens(DES)construções proposta para um passeio Etnográfico

Nessa visão, ver a cidade constitui-se uma experiência corporal, de forma que é preciso envolver em todo o seu contexto histórico do corpo, apropriando-se do espaço cidade e percebendo tanto o odor de um rio fétio,quanto a brisa suave no final da tarde.

Tornar o familiar estranho !!!

Ainda muito se ouve dizer que a arte em nossa vida cotidiana é invisível. Para tanto, quando a arte local é interpretada a partir do seu contexto, tende a acionar não somente uma maior compreensão e entendimento sobre a arte em si, mas também surge uma análise crítica na apreciação do seu princípio de produção e dos valores nela refletidos. Com isso, surge o pertubamento do familiar em que descreve o processo de tornar visível a arte e a cultura local.
Portanto, as interpretações e conceitos feitos pelas pessoas, são passos essenciais para compreender a identidade cultural que possuímos, além dos sistemas de valores que as sustentam.

Orientação e Ferramentas para levar nesse passeio

Viajar nessa onda exige-se alguns preparativos como: câmera fotográfica ou filmadora, bloquinhos de anotações, cuidados com a hidratação da pele, água, e outros. Dentre as ferramentas que conduzirá, é importante o olhar indagador, disposto a descobrir coisas mesmas que sejam lugares já conhecidos. As anotações e todo esquema deve ser bem elaborado, não se esquecendo do olhar indiferente rumo a um olhar reflexivo, olhar que pergunta, olhar que indaga.